O paradigma da Educação do Campo: construindo a identidade do campo. Richelle Sá Cunha, graduanda do 6º semestre do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade do Estado do Amapá-UEAP, Macapá/AP-2009.
A constituição de uma educação do campo como um direito e não um favor tem sido discutida devido a mesma ser entendida como includente, democrática e plural, feita pelos e para os sujeitos do campo. Este trabalho teve como objetivo analisar as complexidades que cercam a solidificação do paradigma da Educação do Campo, bem como a construção de políticas públicas. Dentro do campo surgem dois paradigmas, o primeiro fere-se a Educação do Campo, que se constitui numa ação emancipatória, em que os campesinos são sujeitos de direitos, tem como representantes os Movimentos Sociais do campo, o segundo é referente à Educação Rural, constituindo-se numa ação compensatória que oferta o Ensino Supletivo, pois acredita na concepção urbano-cêntrica, desvalorizando e descaracterizando os sujeitos campesinos, a mesma é representada pelas elites do campo. Sendo assim é importante a construção de políticas públicas sociais e educacionais, elaboradas dentro do campo, com o rosto, o jeito de ser, sentir, agir e viver de seus sujeitos, e para garantir a participação destes é preciso a elaboração de fóruns, seminários, encontros e palestras. Essa discussão vem evidenciar o caráter heterogêneo das relações no campo, bem como a pluralidade de seus sujeitos, fator fundamental que precisa ser considerado nas propostas e políticas sociais para sua emancipação e efetivação.
Apoio: Universidade do Estado do Amapá-UEAP.
A constituição de uma educação do campo como um direito e não um favor tem sido discutida devido a mesma ser entendida como includente, democrática e plural, feita pelos e para os sujeitos do campo. Este trabalho teve como objetivo analisar as complexidades que cercam a solidificação do paradigma da Educação do Campo, bem como a construção de políticas públicas. Dentro do campo surgem dois paradigmas, o primeiro fere-se a Educação do Campo, que se constitui numa ação emancipatória, em que os campesinos são sujeitos de direitos, tem como representantes os Movimentos Sociais do campo, o segundo é referente à Educação Rural, constituindo-se numa ação compensatória que oferta o Ensino Supletivo, pois acredita na concepção urbano-cêntrica, desvalorizando e descaracterizando os sujeitos campesinos, a mesma é representada pelas elites do campo. Sendo assim é importante a construção de políticas públicas sociais e educacionais, elaboradas dentro do campo, com o rosto, o jeito de ser, sentir, agir e viver de seus sujeitos, e para garantir a participação destes é preciso a elaboração de fóruns, seminários, encontros e palestras. Essa discussão vem evidenciar o caráter heterogêneo das relações no campo, bem como a pluralidade de seus sujeitos, fator fundamental que precisa ser considerado nas propostas e políticas sociais para sua emancipação e efetivação.
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